Máquinas e equipamentos elétricos convencionais são projetados para funcionar na tensão de 127 V e/ou 220 V e pequenas alterações na tensão de uso, em torno de 5%, não costumam comprometer a sua utilização. Em alguns casos, contudo, uma queda de tensão muito maior pode ocorrer, resultando em mau funcionamento ou risco de danos ao equipamento em questão.
A queda de tensão geralmente está associada ao mau dimensionamento dos condutores elétricos. Mesmo com as excelentes características de condução de eletricidade do cobre, deve-se considerar que os cabos possuem resistência elétrica, isto é, ocorrerão pequenas perdas de tensão no condutor.
Fios e cabos de cobre terão menor resistência elétrica quanto maior for a sua bitola. Por esse motivo, quando se trata da capacidade de corrente para um determinado cabo, esta cresce conforme aumenta a área de seção do condutor (em milímetros quadrados).
Mas a resistência elétrica de um cabo não depende apenas de sua bitola, depende também do seu comprimento. Neste caso, a resistência elétrica do cabo cresce conforme seu comprimento aumenta. Assim, em um longo lance de cabos a resistência elétrica pode ser considerável, causando queda de tensão.
Outro fator que também pode aumentar a resistência dos condutores são emendas e conexões mal instaladas ou com materiais inadequados. Neste caso, além de contribuir para o problema de queda de tensão, há também um aquecimento excessivo no ponto de conexão.
Em sistemas de iluminação, a queda de tensão se evidencia pela luminosidade reduzida das lâmpadas e queima frequente dos reatores e lâmpadas. Quando ocorre em máquinas, provoca perda da potência e riscos de danos aos motores. A condição é detectada medindo-se a tensão (em volts) no ponto de uso com um multímetro ou voltímetro, estando o equipamento ou máquina elétrica funcionando a plena carga (se for um chuveiro, por exemplo, deve estar ligado na temperatura de inverno).
Ocorrendo uma queda de tensão excessiva em dado ponto da instalação, a correção normalmente se dá através do redimensionamento dos cabos, substituindo o lance de fiação problemático por cabos de maior bitola. É recomendável consultar um profissional habilitado na área para verificar a bitola ideal do novo cabo.
O problema de queda de tensão costuma ocorrer em lances de fiação de 30 metros ou mais, e pode ser prevenido já na fase de projeto. Conforme a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em instalações atendidas por rede de baixa tensão, o limite máximo para queda de tensão no ponto de uso deve ser 5% em relação ao ponto de entrega da concessionária.
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