Os milhares de quilômetros das redes de serviços que serpenteiam através das cidades entregam energia elétrica, água, telefone, serviços de dados na internet ou TV por assinatura em atendimento a um enorme e exigente público. Em uma era transformada por tecnologias digitais e poderosos recursos de telecomunicação, a integração de tecnologias da informação com a distribuição de energia elétrica é um episódio mais do que esperado.
As redes de energia elétrica inteligentes, ou smart grids, são o mais moderno conceito em distribuição de energia elétrica. Elas se dispõem a contribuir para a sustentabilidade, facilitando a incorporação de sistemas de geração por fontes renováveis, como a aplicação de geradores eólicos (movidos pelo vento) ou fotovoltaicos (transformam energia da luz do sol em eletricidade).
Nos chamados sistemas de geração distribuída, o consumidor que gera energia através deste tipo de fonte pode inclusive comercializar o excedente de sua produção, operando em paralelo ao sistema elétrico de potência. Prevê-se que no futuro das redes inteligentes será possível expandir a geração de energia elétrica de forma descentralizada e pulverizada, evitando a necessidade de construção de grandes usinas e permitindo que o consumidor final acesse também como um micro gerador de energia.
As smart grids também prometem aumentar a segurança e confiabilidade do sistema elétrico. Em uma rede não inteligente, por exemplo, é necessário que os consumidores informem da falta de energia em uma região para que a concessionária detecte o problema e encaminhe sua equipe de manutenção. No caso da arquitetura inteligente, todavia, o próprio sistema elétrico é capaz de detectar e localizar a falha, diminuindo a espera por uma solução.
Outra expectativa fornecida é em relação à gestão energética. Através de informações como gráficos de consumo, comparação de consumo e produção, adequabilidade do consumo e demanda ao sistema tarifário, ou de um orçamento pré-fixado, os consumidores poderão controlar o consumo energético através da visualização em computadores ou smartphones. Essa possibilidade de uma melhor utilização dos recursos energéticos também contribui para que os países se ajustem às demandas do protocolo de Kyoto, reduzindo as emissões de gases por utilização da geração termoelétrica.
A gradativa substituição de medidores de energia analógicos por medidores digitais, o crescimento da automação das redes e distribuição e a evolução do sistema tarifário (como a criação da tarifa branca) evidenciam as iniciativas de órgãos da administração pública e privada rumo ao propósito das smart grids.
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