A sobrecarga das instalações elétricas ocorre quando a potência dos equipamentos em uso é maior que a capacidade de fornecimento das instalações. Este problema tem maior frequência em dias frios, quando a aplicação da energia elétrica em aquecimento doméstico torna-se mais concentrada. Aparelhos como chuveiros, torneiras elétricas, aquecedores elétricos, secadoras de roupas e outros utilizados para controle térmico, tem por característica demandar maior corrente elétrica que outros eletrodomésticos comuns.
O uso simultâneo de vários equipamentos de alto consumo é a causa mais comum do problema, mas só ocorre porque as instalações são insuficientes para atender o consumo ampliado. A bitola da fiação é sempre um limitador de quanta potência pode ser entregue em um circuito elétrico.
A utilização de “tês” ou benjamins é outro fator que contribui para o problema, pois aglomera um grande número de equipamentos sobre um único ponto de conexão, favorecendo a sobrecarga da fiação naquele circuito. Extensões também devem ser evitadas, pois seus cabos em cobre, em geral, tem um diâmetro menor que os utilizados na fiação das tomadas, não sendo adequados para equipamentos de alto consumo.
Um indício muito comum da sobrecarga está no desarme de disjuntores. Em uma situação de sobrecarga da fiação, o disjuntor prevê o sobreaquecimento, e como medida de proteção, desliga o circuito sobrecarregado. A ocorrência regular dos desarmes é um claro sinal de que a instalação elétrica não está compatível com os equipamentos elétricos ali ligados.
O chuveiro costuma ser o equipamento que mais demanda energia elétrica em uma residência. A potência máxima (na temperatura inverno) para modelos comercializados no Brasil costuma variar de 4500 W a 7500 W. Por vezes, a potência máxima geral prevista em uma instalação residencial é ligeiramente superior a esta potência do chuveiro, desta forma, com poucos outros equipamentos em uso simultâneo ao chuveiro elétrico, a instalação já entra em sobrecarga.
Quando a sobrecarga é uma rotina, acaba comprometendo a isolação da fiação. Ao sinal de derretimento da cobertura isolante dos cabos, procure imediatamente por um profissional qualificado para solucionar o problema, afinal, cabos derretidos também evidenciam o risco de incêndio caso o problema persista.
Ao contrário do que diz o senso comum, trocar o disjuntor por outro de maior corrente nominal não é a solução, pois um disjuntor com maior corrente nominal apenas será menos sensível a sobrecarga. Tal atitude aumenta consideravelmente o risco de sobreaquecimento ou mesmo um princípio de incêndio nas instalações elétricas.
A ação ideal para eliminar a sobrecarga é a reforma das instalações elétricas, o que inclui certamente a substituição da fiação e disjuntores. Estes devem ter seus parâmetros ou dimensões recalculados de acordo com as necessidades de uso, isto é, conforme a potência dos equipamentos previstos na instalação. Para não abrir mão do conforto e facilidades que a eletricidade pode proporcionar, procure sempre por serviços especializados e materiais elétricos de boa qualidade.
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