A energia elétrica está presente na atividade humana há tempo suficiente para sentirmo-nos dependentes dela. No Brasil a eletrificação urbana teve início no final do século XIX e hoje é acessível a praticamente todo cidadão, alcançando inclusive diversas comunidades rurais e indígenas afastadas dos centros urbanos.
Podemos obter a eletricidade utilizando a gravidade das águas em uma barragem, a queima de combustíveis fósseis, a luz solar, as marés, o vento, reações eletroquímicas, fissões atômicas e até mesmo o calor das profundezas do solo terrestre. A fonte de energia, entretanto, não costuma estar localizada próximo daqueles que utilizarão a eletricidade, o que provoca a necessidade de um sistema muito bem planejado para que a energia produzida nas usinas alcance cada casa, indústria, localidade ou cidade.
Desde o início da eletrificação urbana verificou-se a necessidade de que o sistema elétrico nacional fosse interligado o máximo quanto possível, isto é, que fosse permitido ao consumidor no nordeste acessar a energia produzida no sul do Brasil e vice-versa. O sistema integrado nacional torna ótimo o aproveitamento da geração e é coordenado pelo ONS desde 1998.
Quando a energia elétrica é produzida no gerador de uma hidrelétrica, por exemplo, o nível de tensão é relativamente baixo (em torno de 15 kV) frente a necessidade de conduzir a eletricidade por centenas de quilômetros através dos cabos nas linhas. Uma linha muito longa provocaria muitas perdas em consequência da resistência elétrica dos condutores, problema que é resolvido elevando-se a tensão da rede na subestação elevadora, porta de entrada para o sistema de transmissão.
Uma linha de transmissão, com suas características torres, suporta distantes lances de cabos energizados há elevados níveis de tensão (230 kV, por exemplo), o que inviabiliza sua distribuição ao consumidor nesta configuração. Utilizando-se novamente dos transformadores de uma subestação, a alta tensão das linhas é convertida para um nível mais adequado ao sistema de distribuição (13,8 kV ou 34,5 kV, por exemplo), compatível com as distâncias que a rede de distribuição ainda tem a percorrer em áreas urbanas ou rurais.
A rede de distribuição, suspensa em postes, dispõe também de diversos transformadores que reduzem o nível de tensão para valores mais adequados ao consumo geral, como o 127 V e o 220 V que encontramos nas tomadas de nossas casas.
Da fonte até o consumo a energia passa por essas transformações para superar os obstáculos físicos de seu percurso há velocidade da luz. Usinas, subestações, linhas de transmissão e redes de distribuição integram o colossal conjunto que propicia conforto e progresso à sociedade moderna.
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